HISTÓRIA DA CIDADE: Segundo a tradição, o povoado que deu origem à cidade teria surgido em torno de uma capela, erguida em honra a Nossa Senhora da Conceição, em terras doadas por fazendeiros, no início do século XIX. Os moradores batizaram o lugar de São Miguel do Anta, devido à ligação com a paróquia de São Sebastião da Pedra do Anta. Em 1857, torna-se distrito de paz na freguesia do Anta, com o nome de São Miguel. A paróquia é criada em 1866, ligada ao município de Ponte Nova. São Miguel do Anta emancipa-se em 1953, com território desmembrado de Viçosa.Um ponto forte da cidade é o carnaval, pois além da diversão a cidade é muito tranquila.Apesar de ter menos de 7 mil habitantes é uma das cidades que apresenta maior porcentagem de pessoas com curso superior do Brasil.Município de São Miguel do Anta HinoAniversário12 de Dezembro Fundação12 de dezembro de 1953Gentílico sãomiguelense LemaPrefeito(a)Jose Eugenio Paceli Lopes EstadoMinas GeraisMesorregiãoZona da MataMicrorregiãoViçosaRegião metropolitana Belo HorizonteMunicípios limítrofesViçosa,Ervália,Pedra do Anta,Canaã,Teixeiras,Cajuri,Coimbra.Distância até a capital249 quilômetrosCaracterísticas geográficas Área152,276 km²População 6.882 hab. est. 2006Densidade45,2 hab./km²Altitude760 metrosClima Não disponível Fuso horárioUTC-3IndicadoresIDH0,717 PNUD/2000PIBR$ 25.229.343,00 IBGE/2003PIB per capitaR$ 3.726,09 IBGE/2003 São Miguel do Anta é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 6.808 habitantes.
CARNAVAL DE SÃO MIGUEL DO ANTA.
Zoeira, farra e diversão. Quem procura por isso, pode ter certeza que vai encontrar no carnaval de Minas, um dos mais requisitados do Brasil. Mesmo sendo diferente do carnaval da Bahia, do Rio e de São Paulo, as cidades de Minas não deixam nada a desejar quando o assunto é folia!Em Minas o carnaval é realizado nas ruas, onde os blocos são responsáveis pela energia da galera, A cidade é tomada por turistas brasileiros e estrangeiros que procuram por um autêntico Carnaval de rua. Durante o dia, a praça central da cidade recebe bandas que tocam marchinhas carnavalescas até o anoitecer. O clima de ‘ninguém é de ninguém’ prevalece durante a folia noturna, embalada por shows de grupos locais, que ocupam palcos montados no centrinho de São Miguel do Anta,São Miguel do Anta tem a sua festa, auto-intitulada como “O Melhor Carnaval de Minas”. a farra acontece na Praça Pe:Adalberto no centro da cidade Serão mais de 10 horas de festa por dia, com diversas atrações, como os conhecidos Blocos do boi laranja com o desfile de todos os blocos citando os mais conhecido que são modes e buzerda , Os blocos – cerca de 25 – desfilam todos os dias pelas Rua de São Miguel, passando pela praça Pe Adalberto,onde acontece a Alegria.Para quem procura um carnaval rico em alegria, criatividade e folia! !Esta ai uma cidade tranquila de um povo acolhedor temos o melhor carnaval de minas o carnaval da paz esta em São Miguel do Anta .temos o boi laranja que e o bloco ja tradicional na cidade onde centenas de pessoa acompanham pelas rua da cidade ao som de machinhas tudo na perfeita harmonia de uma cidadade acolhedora.
FOLIA DE REIS.
Na Antigüidade, muitas festas pagãs comemoravam as divindades celebradas por diversos povos, como os romanos, por exemplo, que cultuavam o Deus-Sol Invencível em festejos que depois foram adotados pelos egípcios. A festa romana e a egípcia eram realizadas em datas diferentes, mas com intervalo de poucos dias, e no ano 138 foram regulamentadas pelo papa São Telésforo, a quem é atribuída, juntamente com São Hilário, a celebração da Missa do Galo e da oração “Gloria in excelso Deo” . Mais tarde, em 378, o papa Júlio I considerou que como não havia data fixa para comemorar o nascimento de Jesus Cristo, o dia 25 de dezembro seria dedicado a essa recordação, ficando o 6 de janeiro como dia de Reis.A partir daí as festas da Natividade pouco a pouco foram sendo acrescidas de elementos diversos, como as figuras de Gaspar, Melchior e Baltasar, os três reis magos que, segundo a lenda, foram do Oriente à Judéia para adorar Jesus Cristo, e que por volta do ano 1600 passaram a fazer parte das comemorações. Eles levavam consigo ouro, incenso e mirra, que representam a dimensão do Messias: o ouro, simbolizando sua realeza; o incenso, a divindade; e a mirra, a humanidade, porque o óleo de mirra era então usado para embalsamar os mortos. Uma tradição revela que mais tarde São Tomé batizou os três reis magos, e partir daí eles pregaram o Evangelho em seus países.A festa foi trazida ao Brasil pelos portugueses, que a comemoravam em sua terra mais como divertimento. Entre nós ela adquiriu o espírito religioso que conserva até hoje, sendo desenvolvida com características próprias e transformando-se em manifestação folclórica de rara beleza. Seu início acontece no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, prosseguindo até o dia 2 de fevereiro, período em que grupos festivos de pessoas saem cantando ao som de violão, sanfona, cavaquinho, pandeiro, reco-reco, pistão, chocalho, triângulo, tantãs e outros instrumentos, exaltando o Deus Menino e percorrendo as ruas da zona urbana, indo de porta em porta em busca de oferendas que podem variar de um prato de comida a uma xícara de café. É a chamada “banda de folia de reis”, ou “música de folia de reis”. Quando ela passa por sítios e fazendas da zona rural, tem o nome de “caixa de folia de reis”. O chefe do grupo é denominado “alferes de folia de reis”, e eles seguem seu caminho representando pequenas peças teatrais e cantando à porta das casas, cujos moradores lhes oferecem comida, bebida e esmolas que serão utilizadas no dia de Reis, considerado o dia da gratidão.Os personagens que compõem a folia somam doze pessoas, todas trajando roupas bastante coloridas, sendo elas o mestre e contra-mestre, donos de conhecimentos sobre a manifestação e líderes dos foliões; além do palhaço, dos foliões e dos três reis magos. O palhaço, usando vestimentas coloridas, deve proteger o Menino Jesus confundindo os soldados de Herodes, sendo o seu jeito alegre e descontraído motivo para distração e divertimento dos assistentes; os foliões, geralmente homens simples e de origem rural, são os participantes da festa, dando exemplo grandioso através de sua cantoria de fé; Por sua vez, os três reis magos fazem uma viagem de esperança, certos de que ela os levará ao encontro de sua estrela. Ao som dos instrumentos musicais os foliões efetuam longas caminhadas levando a "bandeira", um estandarte de madeira ornado com motivos religiosos, à qual tributam especial respeito. Vão liderados pelo mestre e contra-mestre, figuras de relevância dentro da Folia por conhecerem os preciosos versos, preservados de geração em geração por tradição oral. Alguns exemplos deles são os seguintes:- A esmola que vóis dá / Nois viemo arrecebê / O glorioso santo Reis / É quem vai agradecê.- Santo Reis pede esmola / Não é ouro nem dinhêro / Ele pede um agitoru (adjutório) / Um alimento pros festero.- Ó de casa, ó de casa / Alegra esse moradô / Que o glorioso santo Reis / Na sua porta chegô.- Aqui está o santo Reis / Meia-noite foras dora / Procurou vossa morada / Pedino a sua ismola.- Sôr dono da casa / Vem abri as portaria / Recebê santo Reis / Com sua nobre folia.- Sôr dono da casa / Alegra o seu coração / Arreceba santo Reis / Com todos os seus folião.- Concluímo este canto / Fazeno o siná da cruz / Pade, Fio, Esprito Santo / Para sempre, amém Jesus.- Santos Reis vai despedindo / Deixando muita saudade. / Vai deixando muita benção / Pro povo desta cidadee hoje aqui na cidade de são miguel ja não existe mais esta tradição que na quela época era uma festa para o povo daquele municipio.
CONGADO
IDENTIDADE BRASILEIRAA identidade do congado, antes de tudo, é brasileira. A partir da África, são 500 anos de história desde a viagem no Atlântico (calunga), a escravidão, as lutas, os reinados e tudo, até hoje. É brasileira a identidade do congado. Os irmãos do rosário estão vivos e sua identidade é dinâmica, mesmo quando pretendem conservar suas tradições, sabedorias e organização. Vejamos: antigamente não existia a Federação dos Congados. No mundo de hoje, as mudanças são grandes. No congado, mudamos algumas coisas para ver se assim fica melhor. Mas, qualquer adaptação necessária há de ser feita pelos próprios congadeiros a partir da tradição e das raízes, a partir da espiritualidade recebida na irmandade. Falamos de uma identidade dinâmica e brasileira. O congado e a "irmandade do rosário dos Homens Pretos" são fruto de muita criatividade desde o princípio. Esta criatividade é de beleza e fé, mas principalmente de necessidade e sobrevivência. A identidade faz parte do tripé: história, identidade e cultura. As raízes do congado estão na África, principalmente nos povos bantus. Toda identidade tem uma história. Até mesmo a identidade de uma pessoa tem tudo a ver com a história dela desde criança; tudo que ela aprendeu dos pais, da escola, da vida. Uma identidade cultural surge na história de comunidades ou povos. No congado, os antepassados, as almas dos escravos, o fundador da irmandade, reis, rainhas, capitães falecidos são lembrados e reverenciados. A cultura congadeira é fiel aos ancestrais. Desde que os portugueses chegaram ao Golfo da Guiné, o cristianismo entrou lá e pegou. Em 1533, foi criada a diocese de Cabo Verde e Guiné. Outra diocese fundada no reino do Congo já celebrou os seus 400 anos de existência! Muitos escravos bantos do Brasil já eram cristãos na África.No Golfo da Guiné, a recepção do cristianismo não foi passiva. No reino do Congo, surgiram algumas manifestações afro-católicas. A jovem Beatrice Kimpa Vita liderava um movimento de Sto. Antônio, que africanizava o cristianismo. Ela encarnava Santo Antônio e disse que Jesus e muitos santos nasceram no Congo. Beatrice foi condenada pela inquisição e morreu na fogueira, em 1706.[1] Curiosamente, no Brasil, encontramos Luiza Pinta, escrava de Angola e devota de Santo Antônio em Sabará (MG), que foi torturada pela inquisição, em Lisboa no ano de 1742. Quem sabe, a Luiza tenha pertencido ao movimento da Beatriz? Como Nossa Senhora do Rosário entrou na devoção dos negros, em Portugal, na África e no Brasil? Uma lenda contada em todas as irmandades coloca a Senhora do Rosário como sendo a origem do congado. Vamos ver isso com calma.A irmandade do rosário (dos brancos) fundada na Alemanha em 1409, chegou a Lisboa em 1478. A mais antiga menção a uma “Confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos” encontramos em 14 de julho de 1496, portanto quatro anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Esta informação consta num alvará dado à dita confraria, sita no mosteiro de S.Domingos de Lisboa, "para poderem dar círios e recolher as esmolas nas caravelas que vão à Mina e aos rios da Guiné". Encontramos o importante documento no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa: Confirmações Gerais,Em 1526, já havia na ilha de São Tomé a irmandade dos "Homens Pretos".[2] Outras irmandades do Rosário existem no Congo, na Angola e em Moçambique, desde o séc.XVII.Antes de 1552, já existia no Brasil uma irmandade para os escravos da Guiné, segundo Frei Odulfo van der Vat.ofm e outros historiadores.Em 1610, o rei do Congo entrou na irmandade do rosário fundada por Fr.Lourenço O.P., em Mbanza, capital do Reino do Congo.Entendemos que as irmandades do rosário surgidas no Brasil, não vieram só da Europa, mas também da África. Provavelmente, houve escravos africanos que já vieram para cá irmãos do rosário.Hoje tambem temos o congado aqui em São Miguel Anta que e codernado pelo SR:Antonio Nastacio e temos como referencia de congadeiro o Sr:Nego carreiro...
domingo, 16 de março de 2008
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